quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Concílio de Nicéia e a farsa sobre Jesus.

Até o século IV d.C. da era vulgar o cristianismo não era uma religião oficialmente reconhecida pelo Império Romano. Os imperadores romanos haviam renunciado ao seu "direito divino" desde Aureliano, em 274 d.C. e não havia conexão ente Estado e Igreja. Entretanto um ardiloso estadista chamado Flavius Valerius Constantinus, filho de Constâncio I, enxergou no cristianismo uma oportunidade de fortalecer seu Império e cessou a perseguição. Já que não podia com eles, resolveu juntar-se a eles. Unificando a religião Constantino ganhou o apoio de um grupo que, apesar de ser minoria, ocupava grandes centros em territórios inimigos.

Foi então convocado em 325 d.C. o chamado Concílio de Nicéia, onde crenças arianas foram consideradas heréticas e Jesus adquiriu status de Deus, que por tabela dava poder aos seus sacerdotes. As "heresias" dividiam o povo cristão e ameaçavam a unidade buscada por Constantino. Criar um credo único era requisito fundamental para que seu plano de domínio fosse vitorioso. O Imperador garantiu que suas ideias fossem aceitas ao convocar para o concílio apenas 18% de todos os bispos do Império, sendo maioria esmagadora composta por bispos do oriente. Manipulou e ameaçou àqueles que se opuseram às suas ideologias e puniu aos considerados hereges. Textos arianos foram destruídos e dois bispos exilados. 

Posteriormente, 90 bispos elaboraram outro credo ( O "Credo da Dedicação" ) em, 341, para substituir o de Nicéia. E em 357, um Concílio em Sirmio adotou um credo autenticamente ariano. Constantino morreu em 337, deixando o império dividido entre quatro regiões, governadas por seus três filhos e o neto. Constancio II governava o Imperio Romano do Oriente e era simpático à doutrina do Arianismo. Ao fim de vários concílios, (Concílio de Nicéia, (325), Concílio de Sirmio, (351), Concílio de Arles (353), o Concílio de Milão (355), e o Concílio de Ancira (358)), houve uma conciliação um tanto quanto evasiva entre as doutrinas e acordou-se em admitir que Jesus era "como o Pai".

Claro que uma religião do Império deveria atender a todos os seus cidadãos. Constantino, ao instituir a ligação entre Religião e Estado, fez questão de inserir elementos do seu culto ao deus Sol Invictus. Festas pagãs, como a festa de solstício de inverno, ganharam novo significado e antigos deuses ganharam novas roupagens. Jesus passou de mestre a Deus e a simbologia solar foi incorporada em seu culto. Com todo esse sincretismo não foi difícil conquistar aos fiéis, unificando o Império Romano do Oriente sob o credo Niceno-Constantinopolitano.

O plano de domínio do Imperador deu tão certo que seu credo vigora até os dias atuais. Muitos ainda deixam-se escravizar por essas ideias, aceitando-as sem questionar sua verdadeira origem. O Cristianismo que conhecemos, bem distante do gnóstico, nasceu como uma tentativa de controlar as massas e ainda hoje cumpre seu papel.




Soror Áurea Minerva.
O.:.I.:. Rio de Janeiro.

2 comentários:

  1. E isso sem falar quê ao nos apresentar um Jesus de cabelos longos(compridos)á religião católica está chamando Jesus de "um homem desonrado" porquê é essa teoria de Paulo em uma de suas cartas aos Corinthios( ICorinthios cap 011 vers),Jesus era um semita de terras escaldantes da Judéia,como pode nos apresentar nas pinturas um Jesus europeu de pele branquinha,estatura alta de olhos verdes??Por acaso Bethem migrou para a itália?Nesse Concílio deitaram e rolaram,acrecentando textos "imaginários as poucas escritas dos primórdios,por exemplo:Como pode Jesus estar "escrevendo" no chão do templo na passagem da mulher adúltera,se o chão era feito de bloquinhos igual as antigas ruas de cidades pequenas e antigas daqui? Nas Leis de Moisés era obrigado apresentar o estrupador junto com a mulher quê sofreu o crime de adultério perante o público antes de ambos serem apedrejados até a morte, cadê o cara na cena da passagem da mulher adultera?É casinha quê armaram? ou não é??E outra coisa a reposta de Jesus não é de autoria dele...Essa frase "aquele quê tiver sem pecados quê atire a primeira pedra" pertence a BUDA (535 a.c),Com o passar dos séculos Eles(os escritores) foi aumentando ,aumentando e acrecentando mitos e contos de fadas misturando assim os pouquissímos escritos da época de Jesus e montaramesse grosso livro de hoje quê todo mundo chama de Bíblia sagrada. COM OS VOTOS DE ESTIMA E DISTINTA CONSIDERAÇÃO Firmo+Gelisil fatos

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  2. Genivaldo, voce está misturando alhos com bugalhos!!!

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